Você só lembra de encher o pneu quando ele está com a aparência “murcha”? Saiba que este sintoma é um sinal de urgência. Existem muitos outros cuidados simples que, ao serem seguidos.

Segurança, economia, desempenho – estes quesitos são seriamente comprometidos quando a calibragem dos pneus é negligenciada. Muitos motoristas sabem que devem fazer a manutenção, mas não conhecem o tamanho das consequências negativas.
Manutenção preventiva é uma medida inteligente!

Ao levar em consideração que as estradas brasileiras são precárias em muitos trechos, fica evidente a necessidade de pneus em bom estado, pois são a primeira parte do veículo a entrar em contato com o solo. Os problemas pneumáticos com certeza reverberam para todo o caminhão! Afetam o consumo de combustível, a vida útil do motor, o desgaste das peças, a estabilidade na condução e causam a danificação do baú e da carga, além de serem motivo para a maioria dos acidentes. É aí que a manutenção, que poderia ser preventiva e barata, se torna cara e de urgência.

Separamos algumas dicas sobre calibragem que, se seguidas, vão impactar positivamente o bolso, e a segurança nas estradas. Vamos lá?

  1. Quando calibrar os pneus?

A frequência ideal de calibragem dos pneus é de uma vez por semana. Mesmo que os pneus estejam com a aparência perfeita, pode ser que estejam com a pressão baixa, o que deve ser evitado.

Atenção: a calibragem deve ser feita quando os pneus estão frios, então o caminhão deve estar parado por duas horas, ou tendo rodado no máximo dois quilômetros.

Caso precise calibrar com urgência no meio de uma viagem, deve-se levar em consideração que a pressão do ar quente é diferente do ar frio, exigindo um novo cálculo das libras necessárias.

A calibragem dos estepes deve ser feita junto com os pneus em uso, para que estejam sempre prontos para rodar frente a um imprevisto. Como ficam deitados, é importante calibrar com duas libras a mais para garantir que não esvaziem demais até o uso.

  1. Qual é a calibragem correta?

Sempre faça a calibragem de acordo com as especificações do fabricante. Além disso, é indispensável considerar o número de eixos e o peso total do veículo, incluindo a carga!

Imagine que cada pneu do seu caminhão tem um limite de peso, que deve ser respeitado. Quando ultrapassado, o veículo perde estabilidade e tudo se desgasta mais rapidamente.

  1. Baixa pressão – quais as consequências?

A falta de ar no interior do pneu faz com que a área de contato com o solo mude, desgastando a área dos ombros – reduzindo a vida útil da peça, aumentando o consumo de combustível, superaquecendo e soltando as peças da roda. Sem contar no impacto nos amortecedores!

  1. Alta pressão – quais as consequências?

Encher demais o pneu para suprir a sobrecarga? Nem pensar! A pressão elevada também muda o contato com o solo, acelerando o desgaste no meio da banda de rodagem. Além disso, a vulnerabilidade a cortes e furos aumenta, juntamente com o desconforto ao dirigir.

  1. Nitrogênio ou ar comprimido?

O nitrogênio oferece uma pressão mais estável ao longo do tempo, diminuindo o desgaste e dando uma margem maior para a frequência de calibragem. Porém só é encontrado em oficinas especializadas. Em postos, o mais comum é o ar comprimido.

Atenção: jamais misture os gases! Caso queira substituir, é necessário esvaziar completamente os pneus, para então fazer a troca. Tome cuidado também ao esvaziar, pois o peso do caminhão pode danificar o pneu.

  1. Preste atenção às válvulas dos pneus

As válvulas estão sujeitas à alta e constante pressão, e a força centrífuga acaba as desgastando. Para evitar vazamentos, também devem ser substituídas no momento da troca de pneus.

Agora é só colocar essas dicas em prática para garantir a preservação e a eficiência dos pneus da sua frota!