Quem trabalha com rodado duplo já deve ter ouvido falar sobre o “emparelhamento” – fator essencial para o rendimento quilométrico, além de aumentar a probabilidade de reforma do pneu futuramente.
Mas será que você domina todos os requisitos para ter o emparelhamento adequado? Confira a seguir o que deve ser observado para garantir pares perfeitos em cada eixo:
– Marca;
– Modelo;
– Desenho;
– Diâmetro;
– Profundidade de sulco;
– Ciclo de vida, e
– Calibragem.
Garantir o emparelhamento correto evita dois fatores precursores do baixo rendimento do pneu e do desgaste prematuro e irregular: a velocidade de rodagem diferente e distribuição desigual da carga.
Para ter uma noção, apenas 3mm de diferença no diâmetro de um pneu é suficiente para gerar um prejuízo quilométrico enorme. Imagine, então, o estrago que os outros quesitos fazem quando não são atendidos.
A calibragem é o fator mais fácil e barato de ser controlado e, mesmo assim, é o mais negligenciado, principalmente quando se trata dos pneus internos. Então, trouxemos algumas dicas para rodar muito mais:
1. Instale um extensor de válvulas para verificação e calibração dos pneus internos;
2. Calibrar os pneus quinzenalmente;
3. Adequar a calibragem de acordo com a carga transportada;
4. Nada de “martelinho”. Utilize o manômetro para realizar a calibragem;
5. Invista em monitoramento digital para melhorar sua gestão de pneus;
6. Observe os sinais do desgaste irregular;
7. Respeite o limite de desgaste da banda, e
8. Reforme os pneus com quem entende de pneu: Vem pra Anchieta!